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História

O CAMINHO DAS BRITAS lll.

ROMANCE

Publicada em 13/06/2023 às 12:05h - 232 visualizações

por João Batista F. dos Santos


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Foto lustrativa do Seminário de Rio Negro PR.  (Foto: Diversas ilustrativas/Rádio Destaque.)

Era o início de mais uma manha, desta vez ele estava sozinho naquele paraíso, ouvia apenas o piar dos pássaros, o cantar do galo, era uma manha ensolarada de outono, folhas amareladas cobriam o chão, ele se lavou, espreguiçou, vestiu uma blusa colada ao corpo que mostravam as formas perfeitas do corpo de um homem. Olhou aos arredores, naquela casa, naquele local faltava alguém, a água para o café ainda fervia na chaleira preta. Preparou a mesa, colocou uma xícara, o local de seu amor ainda estava ali, faltavam poucos dias para rever sua mulher dos olhos encantadores. Uma coisa louca em seu coração, explodia no seu peito aquele amor e paixão quando tinha ela nos braços, corpos se grudavam. Leite quente, café cheirando, sentou-se, saboreou aquele café, era sábado, dia de namorar, mas faltava alguém. Ao lado da casa estava o famoso caminho das britas que tantas vezes eles passaram. Após lavar a pouca louça, saiu caminhou um pouco e sentou a beira do caminho das britas. O tempo passou, os raios do sol penetravam as folhas e galhos das árvores. De repente algo se misturava com o cantar dos pássaros, era alguém pisando no caminho das britas. O barulho se aproximando foi aumentando até que uma mão lhe fechou os olhos e um beijo quente tocou sua boca. Era ela querendo chamego, ele ficou sem controle, o corpo começou a tremer. Ele disse: Amor, você aqui? Ela respondeu com um sorriso, uma supressa pra você. Ela estava linda, um vestido preto, curto mostrava as curvas do seu belo corpo, combinavam com o corpo rosado, lábios vermelhos, ele puxou para si, ela que sentou nas sua pernas, o vestido subiu mostrando ainda mais daquele corpo lindo. Ele se viu outra vez tocado por ela, levantaram, caminharam abraçados, paravam e se beijavam demoradamente. Ela acariciava seu rosto, sentiu o corpo do amado suado de prazer, tirou sua blusa "segunda pele", e viu seu corpo moreno a mostra mais uma vez. Era um contraste maravilhoso, os dois caminhavam novamente, pela terceira vez no caminho das britas. Bancos a beira do caminho convidava o casala para sentar, se tocar e se amar. A trilha estreita, aberta em meio à grama alta, fazia desvios, evitando as raízes saltadas das árvores que, em sua maioria, eram curvas e volumosas. Seus galhos, em certas partes, chegavam a emaranhar. Ela fantasiava o quão belos ficariam na primavera, com a luz vazando por entre os ramos floridos. Cogitava até mesmo voltar e ficar com seu amado a primavera inteira. Ela pensava em sair mais cedo de casa para, quem sabe, sentar-se por ali e comer guluseimas em um piquenique, escutando o canto dos pássaros e curtindo o seu namorado e o “lugar especial”. Ali, eles estavam novamente, revivendo aquele amor que explodia a cada encontro. Suas caminhadas sempre tinham um “Q” de curiosidade, um “P” de paixão. Um “A” de amor profundo. Abraçados, curtiram uma manha de sol, de amor e retornaram para casa, onde não se aguentaram e ela jogou ele na cama, fazendo seu namorado se perder e, com beijos e a língua em sua boca, vai arranhando de leve seu corpo e retirando a roupa. Ele se deixa levar como um menino sentindo o cheiro dela e se deixam levar, fazendo amor até perder as horas. O lençol está molhado, no chão estão os travesseiros. Sem controle os dois se amam, os corpos estão suados, molhados, mas o amor esta demais. Ela deita em seu peito e recebe o carinho nos cabelos também molhados, tudo está encharcado de amor. Exaustos mas felizes, os dois tomam uma ducha e ali mesmo embaixo do chuveiro voltam a fazer amor, o barulho da água se mistura com os sussurros de prazer. Roupa trocada, eles resolvem fazer uma comida, as 11 da manha já passou. Enquanto ela cozinha, ele arruma a mesa, ela admira aquele homem que mudou sua vida. Este que muitas queriam, mas somente ela tinha todinho pra si. Ela parou com o pano de pratos no ombro e pensou: Esse homem é de verdade, ou estou vivendo um sonho. Sem se segurar chegou e olhou pra ele, e algumas lágrimas caíram em seus olhos verdes. Ele perguntou: Por que choras amor? Ela respondeu: Choro por você ter chegado em minha vida, mas agora não sei se é um sonho ou uma realidade. Ele colocou a mão dela em seus lábios e beijou, puxou ela e beijou aquela boca deliciosa. Perguntou: -Amor, isso é um sonho?? Ela sorriu e o abraçou dizendo: -Não, é uma realidade gostosa. Que amor era aquele??? O almoço simples foi servido, Arroz, macarrão, um revirado de feijão com muito torresmo e um café quente pra acompanhar. Tudo era tão perfeito naquela casa a beira do caminho de britas. Tudo era regado a amor e carinho, passeios, conversas e muitas parcerias.

Como seria a noite daquele casal, regado a luz de velas, fogo no fogão a lenha, um jantar regado a muias coisas boas, café preto. Uau, como seria aquela noite???? A noite chegou, eles estavam exaustos, mas sobrou tempo para mais um passeio naquele caminho das britas que iniciou assim:

CAMINHO DAS BRITAS 1.
O casal passeava de mãos dadas em direção ao pôr do sol naquela tarde linda de primavera. Risos, afagos, cumplicidade marcava o casal que seguia.
Ela de vestido solto que marcava seu corpo, olhos verdes combinavam com a mata, cabelos loiros combinavam com os raios do sol, ele camisa solta, aberta no peito, jeans arregaçado e chinelo nos pés. Cabelo preto batido, olhar profundo e apaixonado.
Escutava apenas o barulho dos chinelos dos dois nas pedras britadas do caminho, pássaros "cantavam" marcando a tarde. Alguns cães latiam em algumas propriedades onde as senhoras tomavam um mate enquanto falavam pra elas mesmas: Que casal lindo, saudades da minha juventude.
Lá foram eles seguindo o casal apaixonado, dava pra ver que tudo indicava pra uma paixão avassaladora.
As britas do caminho as vezes atrapalhava o caminhar, mas ao mesmo tempo dava pra entender que, para chegar ao destino tem alguns empecilhos.
Depois de juras de amor, bate papo e risos, chegam ao destino, uma pequena montanha, de onde da pra ver o por do sol. O calor ainda era muito, mas o repelente passado antes evitava que os mosquitos da tarde atrapalhassem aquele dia.
Ele senta na relva e ela senta-se a sua frente, deita em seu peito e aprecia o por do sol. As carícias são muitas, até que o sol vai sumindo no horizonte. O sol ricocheteia no olho verde dela, ele olha e adora, beijando de leve e macio àqueles lábios que se abrem pra ele.
De tanto beijos, esquecem as horas, quando notam já começa a sombra da noite a recair sobre o lugar. Eles se levantam e voltam pelo caminho de britas.

 

Já em casa, o quarto é o destino do casal que não se aguentava de tanta paixão. Somente as paredes daquele quarto saberiam dizer o quanto de amor verdadeiro, suor, paixão e atração aconteceram. Bocas molhadas, corpos úmidos, cabelos desfeitos, roupas pelo chão, tudo marca o amor de um casal, que, além de tudo é amigo e parceiros. Seguiu em Caminho das Britas 2.
CAMINHO DAS BRITAS 2.
O casal apaixonado resolveu conhecer uma cidade no Paraná, onde existia um antigo seminário, ao chegar lá jamais esperariam que novamente estariam em um novo caminho de britas. Ao chegarem na cidade foram diretos para o Seminário, ao adentrarem, mal sabiam eles que estariam indo pro verdadeiro caminho de britas. Chegando no início da trilha, perceberam o bosque lindo, folhas caídas ao chão, pelo meio das frondosas árvores avistaram o sol brilhando. Quando pisam na trilha o rapaz pergunta pra companheira; te lembra alguma coisa?
Ela responde feliz, sim o verdadeiro caminho de britas.
Ele passa a mão pela cintura dela e seguem caminhando sobre o canto dos pássaros que segue o casal. Árvores enormes cercam a trilha, atrações antigas erguidas pelos padres e seminaristas marcam o local. Ela puxa ele e beija sua boca demoradamente e revivem tudo novamente, agora em novo local.
Aquele beijo demorado, cheio de paixão, olhos pretos olhando para os olhos verdes daquela linda mulher. Seus cabelos loiros as vezes caem sobre os olhos, suas mãos macias acariciam o rosto do homem que ama.
Seguem e um convidativo banco é o local para uma parada, apreciar a natureza, o sol brilhando, o céu azul entre árvores. Mais namoro, mais paixão quente!
Conversam, apreciam e seguem a caminhada, por onde passam, pisam no caminho de britas. Uma ponte pênsil chama a atenção dos namorados, que atravessam a ponte, linda, local especial para um romance, onde daria aquele caminho? terminaria ali as britas?
Na ponte, águas e natureza deixam o local ainda mais aconchegante, param na ponte e carícias e beijos são trocados novamente, o sábia canta para embalar a paixão do casal.
Deixam a ponte e novamente o caminho de britas surge, novas atrações, casas antigas, marcam o trajeto.
A caminhada é longa, mas parece não cansar. Em um dos bancos naquela tarde quente, um repelente é usado para espantar os mosquitos, outro banco na beira do caminho, deixa o casal a vontade. Ela senta e ele deita em seu colo, seus cabelos são acariciados, parecem estar vivendo num filme de época, onde o amor é a receita do dia. Ela com uma calça justa, e uma blusa com decote, mostra as formas de seu corpo sexy e convidativo. Ele aprecia e acaricia aquele corpo lindo. O fogo da paixão começa a tomar conta do casal. Mas eles se seguram, e tornam a se beijar novamente. O local é convidativo, mas outras pessoas passeiam também pelo caminho das britas. Ela fala pra ele, que coincidência, nós no verdadeiro caminho de britas.
Depois de namorar bastante, eles seguem e chegam nas construções antigas do velho seminário. A visão é completa, parece que retornam para os castelos dos grandes filmes de romances. Só que neste filme, eles são os personagens.
O batom vermelho dela, marca a boca do companheiro, que busca seu corpo e pousa sobre o dele, Seus braços fortes acariciam aquele rosto macio e meigo



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2 comentários


Márcia

22/03/2024 - 15:09:10

Muito lindo esse romance.uau


Silvia

14/06/2023 - 08:12:00

Um lindo romance👏👏👏👏


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