Era o início de mais uma manha, desta vez ele estava sozinho naquele paraíso, ouvia apenas o piar dos pássaros, o cantar do galo, era uma manha ensolarada de outono, folhas amareladas cobriam o chão, ele se lavou, espreguiçou, vestiu uma blusa colada ao corpo que mostravam as formas perfeitas do corpo de um homem. Olhou aos arredores, naquela casa, naquele local faltava alguém, a água para o café ainda fervia na chaleira preta. Preparou a mesa, colocou uma xícara, o local de seu amor ainda estava ali, faltavam poucos dias para rever sua mulher dos olhos encantadores. Uma coisa louca em seu coração, explodia no seu peito aquele amor e paixão quando tinha ela nos braços, corpos se grudavam. Leite quente, café cheirando, sentou-se, saboreou aquele café, era sábado, dia de namorar, mas faltava alguém. Ao lado da casa estava o famoso caminho das britas que tantas vezes eles passaram. Após lavar a pouca louça, saiu caminhou um pouco e sentou a beira do caminho das britas. O tempo passou, os raios do sol penetravam as folhas e galhos das árvores. De repente algo se misturava com o cantar dos pássaros, era alguém pisando no caminho das britas. O barulho se aproximando foi aumentando até que uma mão lhe fechou os olhos e um beijo quente tocou sua boca. Era ela querendo chamego, ele ficou sem controle, o corpo começou a tremer. Ele disse: Amor, você aqui? Ela respondeu com um sorriso, uma supressa pra você. Ela estava linda, um vestido preto, curto mostrava as curvas do seu belo corpo, combinavam com o corpo rosado, lábios vermelhos, ele puxou para si, ela que sentou nas sua pernas, o vestido subiu mostrando ainda mais daquele corpo lindo. Ele se viu outra vez tocado por ela, levantaram, caminharam abraçados, paravam e se beijavam demoradamente. Ela acariciava seu rosto, sentiu o corpo do amado suado de prazer, tirou sua blusa "segunda pele", e viu seu corpo moreno a mostra mais uma vez. Era um contraste maravilhoso, os dois caminhavam novamente, pela terceira vez no caminho das britas. Bancos a beira do caminho convidava o casala para sentar, se tocar e se amar. A trilha estreita, aberta em meio à grama alta, fazia desvios, evitando as raízes saltadas das árvores que, em sua maioria, eram curvas e volumosas. Seus galhos, em certas partes, chegavam a emaranhar. Ela fantasiava o quão belos ficariam na primavera, com a luz vazando por entre os ramos floridos. Cogitava até mesmo voltar e ficar com seu amado a primavera inteira. Ela pensava em sair mais cedo de casa para, quem sabe, sentar-se por ali e comer guluseimas em um piquenique, escutando o canto dos pássaros e curtindo o seu namorado e o “lugar especial”. Ali, eles estavam novamente, revivendo aquele amor que explodia a cada encontro. Suas caminhadas sempre tinham um “Q” de curiosidade, um “P” de paixão. Um “A” de amor profundo. Abraçados, curtiram uma manha de sol, de amor e retornaram para casa, onde não se aguentaram e ela jogou ele na cama, fazendo seu namorado se perder e, com beijos e a língua em sua boca, vai arranhando de leve seu corpo e retirando a roupa. Ele se deixa levar como um menino sentindo o cheiro dela e se deixam levar, fazendo amor até perder as horas. O lençol está molhado, no chão estão os travesseiros. Sem controle os dois se amam, os corpos estão suados, molhados, mas o amor esta demais. Ela deita em seu peito e recebe o carinho nos cabelos também molhados, tudo está encharcado de amor. Exaustos mas felizes, os dois tomam uma ducha e ali mesmo embaixo do chuveiro voltam a fazer amor, o barulho da água se mistura com os sussurros de prazer. Roupa trocada, eles resolvem fazer uma comida, as 11 da manha já passou. Enquanto ela cozinha, ele arruma a mesa, ela admira aquele homem que mudou sua vida. Este que muitas queriam, mas somente ela tinha todinho pra si. Ela parou com o pano de pratos no ombro e pensou: Esse homem é de verdade, ou estou vivendo um sonho. Sem se segurar chegou e olhou pra ele, e algumas lágrimas caíram em seus olhos verdes. Ele perguntou: Por que choras amor? Ela respondeu: Choro por você ter chegado em minha vida, mas agora não sei se é um sonho ou uma realidade. Ele colocou a mão dela em seus lábios e beijou, puxou ela e beijou aquela boca deliciosa. Perguntou: -Amor, isso é um sonho?? Ela sorriu e o abraçou dizendo: -Não, é uma realidade gostosa. Que amor era aquele??? O almoço simples foi servido, Arroz, macarrão, um revirado de feijão com muito torresmo e um café quente pra acompanhar. Tudo era tão perfeito naquela casa a beira do caminho de britas. Tudo era regado a amor e carinho, passeios, conversas e muitas parcerias.
Como seria a noite daquele casal, regado a luz de velas, fogo no fogão a lenha, um jantar regado a muias coisas boas, café preto. Uau, como seria aquela noite???? A noite chegou, eles estavam exaustos, mas sobrou tempo para mais um passeio naquele caminho das britas que iniciou assim:
Muito lindo esse romance.uau
Um lindo romance👏👏👏👏