A MORENA NO CAMINHO DAS BRITAS..

Depois daquele casal apaixonado que passou pelo  “CAMINHO DAS BRITAS”, outro casal passou por lá, desta vez duas pessoas, ele moreno claro, ela também, olhos negros, encantador. Ele disse, vamos conhecer um lugar lindo, onde tem uma cabana pra alugar, era de um casal lindo, que se amaram tanto ali, e hoje alugam pra outros casais. Ela topou, marcaram encontro próximo do local, ela chegou antes, abriu a cabana e vislumbrou a maravilha do local, era início de outono, as folhas amareladas marcavam o caminho das britas, mas a beleza era ainda melhor. A cabana tava cheirosa, cheia de atrações, fogão a lenha, cama espaçosa, lustres antigos davam um detalhe romântico ao local. Uma rede de internet via satélite, TV e um rádio. Mas eles queriam deixar as redes de lado, queriam sim se amar.

-Quando ele chegaria? Como dizia ela, Cadê meu bebê???

Tirou a roupa de viagem, colocou um shorts curto uma camiseta amarrada próximo do umbigo, passou repelente, calçou um chinelo havaianas e se dedicou ao trabalho.

As horas passaram, uma macarronada estava quase pronta, o sol estava ainda quente pra época. Ela olhava pra fora e nada dele. Eram 11h20min daquela manhã, quando um carro de aplicativo estacionou e ele desceu, descarregou a mala, ray-ban escuro, cabelos bem cortado, olhou ao redor e viu aquela maravilha. Na escada da cabana, ela estava linda, seu amor lhe aguardava. Ao longe olhou e notou o caminho das britas, ele estava ali. Ela desceu as escadas, as curvas daquele belo corpo a acompanhavam. Ela abraçou, tocou seu peito, que estava aparecendo pela camisa entreaberta. Não falaram nada, apenas um beijo demorado, ele largou a mala e tomou-a nos braços e depois disse:

-Amor, que saudades!

Ela respondeu!

-Sou toda sua por uma semana amor!

De mãos dadas, seguiram pra dentro, o cheiro de macarronada exala no ambiente.

Ele foi ao banheiro, lavou-se, e retornou. Ela já o esperava com a mesa pronta. Novos amassos e beijos.

Tudo estava caminhando para uma tarde de amor.

Aquele shortinho curto o deixava doido. Mas se segurou e sentaram-se a mesa para comer e contar as novidades. Após o almoço, juntos lavaram a louça. E na sequencia, sentaram-se no sofá da sala. Novos beijos e caricias. Uma hora se passou, o namoro estava bom.

Quando se sentiram as roupas estavam no chão Apenas dois corpos grudados, suados, exalavam o cheiro do amor!

Depois de exaustos e satisfeitos, foram tomar banho e com outra roupa, repelente passado, saíram pra apreciar o Caminho das Britas que o Jornalista JB tanto falava.

O local tava lindo, seguiram pela ponte pênsil, adentram na mata, as folhas amarelas os acompanhava, parece que os pássaros lhes acompanham. Naquele final de trilha, onde o sol a aparecia, local onde vários casais sentaram, se amou, eles estavam lá, agora até um banco tinha no local. Ela abraçou ele por trás e ficaram curtindo. Aquele cheiro de mulher estava presente. Ela acariciava aquele corpo moreno na sua frente. No celular ela colocou a música, 60 segundos  e juntos se emocionaram, Olhos negros grudados no dele, lábios úmidos se juntou ao dele. Tudo era maravilhoso no caminho das britas. Mas como seria aquele final de tarde e início de noite??? As horas passaram, 16 horas, hora de voltar pra cabana, no local, um café foi preparado por ele, degustaram as guloseimas oferecidas. Tudo estava bom demais.

Mas tinham que voltar ver o por do sol, que apaixonava qualquer um. Eles se prepararam mais, dessa vez roupas longas e repelente , lá foram eles, 17h30min, hora de ver o sol se por.

Tudo estava lindo, pássaros sobrevoavam e criavam um desenho sensacional, contra o sol vermelho; tudo era maravilhoso. O sol se foi e a noite começou a chegar. O casal retornou para o local de amor, preparam um desjejum, onde dava pra sentir o cheiro do alho.

Enquanto uma música tocava no rádio eles preparavam a comida a quatro mãos, beijos e carícias.

 21 horas, momento de comer novamente. Um suco de uva acompanhava o delicioso arroz branco, bisteca de porco, purê de batatas e muito amor.

Aquele quarto, espaçoso, os convidava, se jogaram e o amor acontecia, o suor escorria de ambos. Ela com os cabelos negros caindo sobre seu rosto a deixava mais linda. Ele a encarava e dizia:

-Vem meu amor, sou todo seu!

 Ela respondia com muito amor, sussurros que paravam no som da música que embalava eles.

 O amor não parava, as horas passaram, e quando perceberam passava da meia noite. Hora de um banho e dormir.

O banho aconteceu, mas dormir estava difícil.

Quando pararam e estavam exaustos, passava das duas da madrugada, agora sim, adormeceram, mas felizes.

O sol começou a aparecer entre as árvores, era outro dia, e tudo prometia novamente.

Como seria aquele dia, na Cabana do amor, no Caminho das Britas?

Em breve a continuação.

Autor:João Batista-JB.