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MORRE O JORNALISTA RICARDO BOECHAT DA BAND

ACIDENTE DE HELICÓPTERO MATOU O APRESENTADOR.

Publicada em 11/02/19 às 12:59h - 464 visualizações

por Rádio Destaque Regional/FOLHA DE SÃO PAULO.


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 (Foto: Rádio Destaque Regional)

SÃO PAULO

O jornalista Ricardo Boechat, 66, morreu após a queda de um helicóptero em São Paulo nesta segunda-feira (11). 

A informação foi confirmada pela Folha. O Corpo de Bombeiros informou que duas pessoas tinham morrido após um helicóptero cair sobre um caminhão em trecho do Rodoanel que dá acesso à rodovia Anhanguera, na zona oeste de São Paulo.

Eles seriam o piloto e o copiloto da aeronave, segundo as informações preliminares da corporação. A confirmação de que o jornalista era um dos ocupantes veio mais tarde.

Um caminhão foi atingido pela aeronave. O motorista foi socorrido

 

O acidente ocorreu na altura do quilômetro 7 do Rodoanel, sentido Castelo Branco, próximo a um pedágio.

A corporação atende a ocorrência com um helicóptero e 11 viaturas.

Foram feitas interdições parciais nas pistas do Rodoanel sentido Perus e da Anhanguera sentido Jundiaí. A concessionária CCR Rodoanel, que administra o trecho oeste do Rodoanel, informa que os motoristas têm como opção acessar a Anhanguera sentido São Paulo e pegar um retorno no quilômetro 18 para seguir sentido Jundiaí.

"Preliminarmente entende-se que ele [caminhão] estava numa velocidade razoável para baixa porque havia acabado de passar pela praça de pedágio. Era uma faixa do sem parar, mas tinha seu limite de velocidade", disse o capitão. A perícia do acidente é feito pela Polícia Técnica Científica e do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).

A outra vítima foi o piloto, Ronaldo Quattrucci.

O chamado de socorro foi feito às 12h14. A queda ocorreu perto do quilômetro 7 do Rodoanel, sentido Castelo Branco. De acordo com a CCR Rodoanel Oeste, que administra o Rodoanel, houve uma terceira vítima com ferimentos, o motorista do caminhão.

Foram enviadas ao menos 11 viaturas para o local.

A aeronave era um Bell Helicopter, prefixo PT-HPG, fabricada em 1975. Estava regular, segundo a Aeronáutica. Com capacidade para cinco pessoas, sendo um piloto e quatro passageiros, esse modelo de helicóptero é considerado seguro.

A Polícia Rodoviária Estadual informou que a alça de acesso do Rodoanel à Rodovia Anhanguera precisou ser interditada. Já a rodovia não teve bloqueio.

Boechat era apresentador do Jornal da Band e da rádio BandNews FM e colunista da revista "IstoÉ". Ele trabalhou nos jornais “O Globo”, “O Dia”, “O Estado de S. Paulo” e “Jornal do Brasil”.

Na década de 1990, teve uma coluna diária no "Bom Dia Brasil", na TV Globo, e trabalhou no "Jornal da Globo". Foi ainda diretor de jornalismo da Band e teve passagem pelo SBT.

 

Ele ganhou três vezes o Prêmio Esso, um dos principais do jornalismo brasileiro.

Perfil

Filho de diplomata, Ricardo Eugênio Boechat nasceu em 13 de julho de 1952, em Buenos Aires. O pai estava a serviço do Ministério das Relações Exteriores na Argentina.

Boechat era recordista de vitórias no Prêmio Comunique-se – e o único a ganhar em três categorias diferentes (Âncora de Rádio, Colunista de Notícia e Âncora de TV).

Em pesquisa do site Jornalistas & Cia em 2014, que listou cem profissionais do setor, Boechat foi eleito o jornalista mais admirado. Boechat lançou em 1998 o livro “Copacabana Palace – Um hotel e sua história” (DBA).O jornalista deixa a mulher, Veruska, e seis filhos.

Começo da carreira

Boechat começou a trabalhar assim que deixou a escola, na virada de 1969 para 1970, após um período de militância em que fez parte do quadro de base do Partido Comunista em Niterói (RJ).

O pai de uma amiga, diretor comercial do "Diário de Notícias", foi quem o convidou.

"Note que eu mal batia à máquina, não tinha noção de rigorosamente nada. Tinha morado a vida inteira em Niterói. O Rio de Janeiro para mim era o exterior", comentou ao site Memória Globo.

Um de seus primeiros textos foi uma nota exclusiva sobre Pelé, que lhe garantiu mais espaço no jornal.

Depois, Boechat passou a escrever na coluna de Ibrahim Sued (1924-1995), no mesmo "Diário de Notícias". Ele considerava o período de 14 anos em que trabalhou com Sued como decisivo para sua "formação como repórter".

"Eu pude ter uma escola na qual a doutrina era procurar informações, e por trás de mim o primeiro e maior dos pitbulls que eu já conheci, que era ele, rosnando no meu ouvido 24 horas por dia."

 

 





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